Uma reflexão sobre o filme Persona (1965), de Ingmar Bergman
Data(s) |
14/04/2014
14/04/2014
01/05/2013
|
---|---|
Resumo |
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia na área de especialização em Estética A presente dissertação tem como objecto de estudo o filme Persona (1965) de Ingmar Bergman e a tese filosófica proposta a partir da análise deste filme é a de que o sonho de ser em vez de parecer faz parte da natureza humana. No filme em estudo, temos dois personagens que procuram dar sentido às suas acções, mas que, confrontados com a impossibilidade de ser, a impossibilidade de não usarem máscaras, a impossibilidade de darem sentido às suas vidas de uma forma que não dependa da criação de mentiras e ilusões, vivem o niilismo. Este estudo centra-se numa discussão sobre a experiência que salva o ser humano do ilusório, ou seja, sonho de ser, a partir das questões propostas por Ingmar Bergman em Persona (1965): O que faço agora? O que é a verdade? Qual a relação da arte com a vida? Através da análise do filme, propõe-se também uma reflexão sobre o artista enquanto criador e sobre a obra de arte como construção de uma “verdade na aparência”. As reflexões filosóficas suscitadas pelo filme e expostas na sua análise são inspiradas no estudo da filosofia de Nietzsche. |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10362/11922 201052970 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Ingmar Bergman #Persona (1965) #Reflexões filosóficas |
Tipo |
masterThesis |