Baumol revisitado: Que futuro para o peso do sector da saúde em portugal?


Autoria(s): Jalles, João Tovar; Salvado, João Cotter
Data(s)

13/03/2014

13/03/2014

01/07/2008

Resumo

A “Doença de Baumol” refere que o baixo crescimento da produtividade no sector da saúde e a uniformidade dos salários da economia como um todo, fazem com que os custos neste sector, dito “estagnado”, sejam inevitavelmente crescentes o longo do tempo. Este facto coloca uma pressão real acrescida na sustentabilidade dos Orçamentos de Estado na generalidade dos países desenvolvidos, que é difícil de resolver e para o qual se torna urgente desenvolver métodos de análise e solução eficazes. Concretamente, partindo de hipóteses cruciais, a fracção de despesa pública em saúde em Portugal, poderá atingir 9,5% do PIB já em 2010 e 20,9% do mesmo em 2030. Dado que não se põe a hipótese de conter custos baixando a qualidade dos cuidados médicos proporcionados pelo sector público, os dois caminhos mais plausíveis no curto prazo, são aumentar a eficiência ou incrementar o financiamento e provisão pelo sector privado e outras instituições de cariz social.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/11579

Idioma(s)

por

Publicador

Nova SBE

Relação

Nova School of Business and Economics Working Paper Series;533

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Doença de Baumol #Sectores estagnados #Productividade do trabalho #Custos de saúde
Tipo

workingPaper