Lisboa romântica : urbanismo e arquitectura, 1777-1874
Data(s) |
27/02/2014
27/02/2014
1997
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Resumo |
Dissertação para obtenção do grau de Doutor em Historia da Arte As datas escolhidas, para balizar esta dissertação sobre um século de urbanismo e arquitectura em Lisboa, citam duas rupturas fundamentais: a primeira. o afastamento do Marquês de Pombal, no ano da ascensão ao trono da senhora D. Maria I, a segunda, a nomeação de Frederico Ressano Garcia, como engenheiro-chefe da Repartição Técnica da Câmara Municipal. Estes dois homens tiveram poderes muito diferenciados: um governou o País durante mais de vinte anos com mão de ferro, o outro, embora tenha sido ministro do Partido Progressista, foi sobretudo um técnico cuja acção política, em termos nacionais, não teve especial relevância. Mas em relação ao meu objecto de trabalho, o Marquês de Pombal e Ressano Garcia tiveram em comum a paixão, a capacidade de mando, a clara ideia de fundarem a Lisboa moderna. Depois deles, emergeria, já próximo do nosso tempo, a figura, incontornável também, de Duarte Pacheco, dinamizador de um terceiro ciclo desenvolvimentista que, nos seus referentes urbanísticos, se situa em continuidade orgânica com as opções setecentistas de Manuel da Maia para a Baixa e com o projecto, empiricamente haussmanniano, de Ressano Garcia para as Avenidas Novas. A cidade que habitamos é, em grande parte, resultante destes três períodos, intensos e esclarecidos, tanto em relação aos valores positivos do efectivamente feito, como em relação às falhas não preenchidas que só no domínio da utopia chegaram a ser abordadas. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Urbanismo #Arquitectura #Lisboa (Portugal) |
Tipo |
doctoralThesis |