A pupila na fase crônica da doença de Chagas e reação à pilocarpina e à fenilefrina


Autoria(s): Prata,João Antonio; Prata Junior,João Antonio; Castro,Cleudson Nery de; Macedo,Vanize; Prata,Aluízio
Data(s)

01/12/1996

Resumo

Com objetivo de desenvolver metodologia para avaliar alterações pupilares na fase crônica da doença de Chagas em área endêmica, foram examinados dez pacientes chagãsicos e dez controles, pareados quanto ao sexo, idade e cor. O diâmetro e área pupilar, determinados com recursos de projeção e topografia, foram comparados nos dois grupos. Ambas as pupilas foram fotografadas, simultaneamente, com iluminação padronizada. De cada indivíduo foram feitas três fotos sucessivas: inicial, apôs 30 minutos da instilação de colírio depilocaipina a 0,1% e apôs 30 minutos da instilação de colírio de fenilefrina a 3%. As pupilas dos chagãsicos diferiram das dos controles, de forma estatisticamente significante: maiores diâmetros e áreas iniciais; irregularidades nos contornos; maiores reduções percentuais em diâmetro e área apôs pilocarpina; maiores aumentos percentuais em diâmetro e área após fenilefrina. A metodogia foi considerada satisfatória e os resultados sugerem alterações no sistema nervoso autônomo ocular nos chagásicos.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821996000600006

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.29 n.6 1996

Palavras-Chave #Pupila #Doença de Chagas
Tipo

journal article