Vida biológica e vida biográfica. Uma análise do gradualismo
Data(s) |
12/11/2013
12/11/2013
01/07/2013
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Resumo |
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia Geral O objectivo fundamental do trabalho é identificar as bases em que se apoia o gradualismo defendido por Peter Singer e analisar as razões que o justificam. Esta tese, proposta em seu livro Practical Ethics, em 1979, e retomada posteriormente, é um dos pilares das posições éticas que sustenta, designadamente as que se referem à defesa do aborto, do infantícidio, da eutanásia, da investigação com embriões ou com deficientes, etc. No entanto, vários factores põem em relevo a dificuldade sentida por Singer para fundamentar a posição gradualista que defende. É possível defender o gradualismo sem ser ao mesmo tempo forçado a abandonar a crítica ao especismo? É possível sustentar que um recém-nascido é uma “pessoa em potência” e não ser “especista”? O que é uma “pessoa em potência” e em que é que se diferencia da “pessoa em acto”? Ser uma “pessoa em potência” é, como pretende Singer, ser um “mero animal”? Mas, se é assim, como passa um indivíduo que tem uma vida “meramente biológica” a ter também habitualmente uma “vida biográfica”? |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10362/10713 201041987 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Gradualismo #Especismo #Pessoa em potência #Pessoa em acto |
Tipo |
masterThesis |