Convento de Santana de Leiria: história, vivências e cultura material
Data(s) |
01/08/2013
01/03/2013
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Resumo |
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Arqueologia Fundado em 1494 por D. Catarina, Condessa de Loulé, viúva de D. João Coutinho morto na Batalha de Arzila em 1471, o Convento de Santana estabeleceu-se em Leiria como comunidade de Dominicanas, na zona do antigo Rossio, junto ao Rio Lis. A sua comunidade foi extinta em 1880, após a morte da última religiosa, Soror Joaquina do Rosário, e o seu edifício demolido em 1916, para a construção do actual Mercado de Santana no mesmo local. A população conventual foi constituída por mulheres de origens nobres e burguesas locais e regionais que entraram no convento como religiosas ou como recolhidas, sendo servida por criados e escravas. A tutela da casa ficou a cargo de frades dominicanos do Mosteiro da Batalha. Vivendo permanentes dificuldades económicas, a casa sobreviveu essencialmente de uma economia rentista, de doações, e, ainda da propriedade individual das religiosas e recolhidas. A casa terá vivido o seu auge entre o século XVII e início do século XVIII, entrando posteriormente em decadência. O espólio arqueológico cerâmico recolhido aquando da intervenção arqueológica ocorrida entre 1999 e 2000 no Mercado de Santana, poderá ser um reflexo de toda esta realidade. Apresentamos uma análise da sua colecção de faiança portuguesa, datada entre os séculos XVI e XVIII, de cerâmica fina decorada, bem como de porcelana chinesa, das dinastias Ming e Qing. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Leiria #Convento #freiras #Faiança portuguesa #Porcelana |
Tipo |
masterThesis |