Aspectos psicossociais e estigmatizantes da leishmaniose cutâneo-mucosa


Autoria(s): Costa,Jackson Maurício L.; Vale,Kyola C.; Cecílio,Iracema N.; Osaki,Noberto K.; Netto,Eduardo M.; Tada,Mauro S.; França,Flávio; Barreto,Maria do Carmo; Marsden,Philip D.
Data(s)

01/06/1987

Resumo

Os autores selecionaram 15 pacientes portadores de leishmaniose cutâneo- mucosa (LCM) forma grave, onde buscaram, através de entrevista psicológica, conhecer aspectos da vida de cada um, antes de contrair a doença, no decorrer e após o tratamento. Concomitantemente, realizaram 25 entrevistas com a comunidade onde residem os pacientes, com a intenção de avaliar as reações da mesma ao doente com leishmaniose. Constataram que entre os pacientes entrevistados: 14(93,3%) referiram algum tipo de modificação no decorrer da doença; 11(73,3%) perceberam-se marginalizados; 9(60%) sentiram-se afastados do convívio da sociedade; 10(66,6%) tiveram dificuldade de retomar ao trabalho. Na comunidade, 11(44%) associam o portador da LCM a indivíduos que apresentam deformações no corpo, 8(32%) têm receio de contrair a doença pelo caráter destrutivo das lesões, 24(96%) referiram que os pacientes têm problemas de relacionamento social.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821987000200003

Idioma(s)

pt

Publicador

Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT

Fonte

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical v.20 n.2 1987

Palavras-Chave #Leishmaniose cutâneo-mucosa #Aspectos psicossociais #Estigmatização
Tipo

journal article