Thomas Kuhn e o relativismo


Autoria(s): Castro, Ricardo Motta Veiga Themudo de
Contribuinte(s)

Leme, José

Data(s)

15/05/2013

15/05/2013

2008

Resumo

Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em História e Filosofia das Ciências

Esta tese procura discutir a legitimidade das afirmações de Karl Popper que consideram Thomas Kuhn um filósofo relativista. As suas acusações estão fundamentadas no seguinte raciocínio: relativismo é a defesa da irracionalidade e esse fenómeno é corporizado pelas filosofias que caracterizam a dinâmica da ciência fundamentada em procedimentos de escolha arbitrários. Por esse motivo, Popper desenvolveu vários critérios para distinguir as teorias racionais das irracionais. Contudo, contrariamente às posições assumidas por Popper, as teorias de Kuhn cumprem os seus requisitos de racionalidade, logo a sua filosofia não pode ser considerada redutora e simplesmente relativista. As suas teses não só respeitaram os critérios de Popper como ainda enriqueceram o conhecimento sobre a actividade científica. Kuhn apresentou uma conceitualização denominada neste estudo por realidade-nicho, com base nela é possível sustentar que conciliou as posições relativistas com as realistas.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/9625

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Relativismo #Thomas Kuhn #Karl Popper #Realidade-nicho
Tipo

masterThesis