Homo Absconditus
Data(s) |
24/04/2013
24/04/2013
01/10/2012
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Resumo |
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia Geral Este trabalho procura fundamentalmente compreender a noção de verdade e de ignorância. Vamos por isso, apoiar-nos em certas tradições religiosas, como a do budismo, por exemplo, a fim de captar uma acepção alternativa dos termos em questão. Esta investigação leva-nos a distinguir pelo menos dois tipos de verdade, uma científica e uma metafísica, e a substituir estas últimas pelas noções de adequação, harmonia e totalidade. Vamos, por isso, debater a pertinência filosófica do conceito de sageza a partir da filosofia chinesa. Por outro lado, somos igualmente levados a distinguir vários sentidos de ignorância. O primeiro é uma simples privação de saber. O segundo, uma espécie de condicionamento no acto de apreensão do real e de “incuriosidade”. Desenvolveremos também uma noção de “ignorância mística” ou “saber místico” que se refere ao “conhecimento dos abismos”. Veremos os diferentes métodos usados para apontar para essa realidade conhecidos na filosofia búdica como “meios hábeis”. A nossa conclusão consistirá em ver no conceito de verdade uma convenção e uma realidade que transcende a própria compreensão humana. O problema da resolução do sofrimento, inerente ao budismo, colocará a questão de saber onde se situa a Verdade, se num saber conceptual, ou numa certa experiência “muda”. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Verdade #Ignorância #Vontade #Sageza #Disponibilidade vacuidade, imparcialidade e compaixão |
Tipo |
masterThesis |