Degradação da glicina por transferência de electrão em colisões átomo molécula


Autoria(s): Lança, Mariana Sampaio de Vargas
Contribuinte(s)

Silva, Filipe Ribeiro Ferreira da

Limão-Vieira, Paulo

Data(s)

24/07/2012

24/07/2012

2012

Resumo

Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia Biomédica

O objectivo deste trabalho é estudar o padrão de fragmentação da glicina, por colisões átomo(K) – molécula (glicina). O padrão de fragmentação é ditado não só pela estrutura da molécula alvo mas também pela energia de colisão e pela presença de um terceiro corpo, ião K+, no complexo de colisão. A fragmentação da glicina, no presente caso, resulta da interacção de um feixe neutro de átomos de potássio (K), a diferentes energias de colisão, com um alvo molecular, glicina. Os fragmentos aniónicos produzidos por transferência de electrão são analisados por espectrometria de massa do tipo tempo de voo (TOF-Time of Flight). Neste trabalho é estudada a transferência de electrão em colisões de potássio com o aminoácido mais simples, a glicina, para energias de colisão entre os 20 e os 100 eV. A decomposição unimolecular dos padrões de fragmentação obtidos por este método, é diferente dos resultantes pelo método de captura electrónica dissociativa. A peculiaridade mais relevante é a diminuição relativa do anião molecular progenitor desidrogenado relativamente ao anião hidrogénio à medida que a energia de colisão aumenta. Para baixas energias de colisão este fenómeno pode ser explicado pela inibição da autolibertação electrónica enquanto para altas energias, o ião molecular negativo pode ser formado com um excesso de energia interna que poderá conduzirà fragmentação. Uma possível explicação para a formação dos três fragmentos aniónicos, 12 u.m.a. 12,5 u.m.a e 25 u.m.a., é o decaímento metastável. É ainda discutidaa relação entre a energia disponível durante o processo de tranferência de electrão e a respectiva formação dos fragmentos isobáricos com massas 15 u.m.a., 16 u.m.a. e 26 u.m.a.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/7575

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Direitos

openAccess

Tipo

masterThesis