Gravidez e Diálise


Autoria(s): Pires, A; Branco, P; Adragão, A; Borges, A
Data(s)

23/10/2012

23/10/2012

2000

Resumo

A gravidez nas mulheres insuficientes renais crónicas tratadas com diálise é pouco frequente, mas tem aumentado nos últimos anos e o seu prognóstico tem melhorado. Uma gravidez bem-sucedida é mais frequente nas mulheres com função residual, sobretudo se a concepção ocorre antes de iniciar diálise ou se estão em diálise há menos de 1 ano. No entanto, numa doente com insuficiência renal moderada a grave, há risco de deterioração acelerada da função renal. Os resultados são semelhantes com ambas as modalidades de substituição da função renal, hemodiálise ou diálise peritoneal. A prescrição dialítica deve visar uma ureia inferior a 100mg/dl. As complicações maternas, que incluem hipertensão, anemia, perturbações do metabolismo fósfo-cálcico e deficits nutricionais, devem ser prevenidas e/ou tratadas atempadamente. A prematuridade e as perdas fetais são frequentes. A sobrevivência do recém-nascido e o bem-estar da mãe impõem a cooperação estreita entre médicos, enfermeiros e nutricionistas das áreas da obstetrícia, nefrologia e neonatologia.

Identificador

Arq Mat Alfredo da Costa 2000 Dez; 16 (2): 81-85

http://hdl.handle.net/10400.17/681

Idioma(s)

por

Publicador

Maternidade Dr. Alfredo da Costa

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Gravidez #Diálise Peritoneal #Insuficiência Renal #Hipertensão #Anemia
Tipo

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