Abcesso Tubo-Ovárico. Análise de 20 Casos


Autoria(s): Varela, R; Gonçalves, V; Telhado, C; Hormigo, C; Tavares, C
Data(s)

03/09/2012

03/09/2012

1995

Resumo

Os autores procedem à análise retrospectiva dos casos de abcesso tubo-ovárico, internados no Serviço de Ginecologia da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, num período de 3 anos (1991-1993). O número total de casos foi 20. A incidência em nulíparas foi 25%. Uma percentagem significativa das doentes (30%) tinha sido recentemente submetida a técnicas de instrumentação uterina. Em apenas 15% dos casos havia antecedentes de doença inflamatória pélvica. Nas doentes portadoras de DIU a incidência de abcessos unilaterias e bilaterais foi idêntica. Na maioria dos casos (85%) a apirexia surgiu até 48 horas após o início da antibioterapia. A maioria das doentes (90%) foi submetida a terapêutica cirúrgica. O tempo médio decorrido entre o início da antibioterapia e a intervenção cirúrgica foi 3 dias. Registou-se um caso de rotura de abcesso. Em 3 (15%) doentes verificou-se intraoperatoriamente a co-existência de um abcesso apendicular. Em 30% dos casos as doentes foram submetidas a histerectomia total com anexectomia unilateral ou bilateral. Uma das 2 (10%) doentes submetidas a terapêutica médica isolada apresentou recidiva 1 mês após a alta. A abordagem terapêutica do abcesso tubo-ovárico embora se tenha tornado mais conservadora, continua a incluir, na maioria dos casos, drenagem ou resecção cirúrgica após antibioterapia adequada.

Identificador

Acta Med Port. 1995 Oct;8(10):537-42

http://hdl.handle.net/10400.17/632

Idioma(s)

por

Publicador

Centro Editor e Livreiro da Ordem dos Médicos

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Abcesso #Modalidade Terapêutica Combinada #Doenças das Trompas Falópio #Incidência #Doenças do Ovário #Doença Inflamatória Pélvica #Portugal #Estudos Retrospectivos #MAC GIN
Tipo

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