O amor de Alcibíades, crítica e emancipação em Rancière e Platão
Data(s) |
20/06/2012
01/03/2011
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Resumo |
Dissertação de mestrado em Estética Esta tese versa o problema da emancipação discutido por Jacques Rancière em O espectador emancipado e também na obra O mestre ignorante, explorando a relação próxima entre a experiência artística e a experiência pedagógica. A definição de emancipação, assim como do papel do sujeito na experiência social hoje em dia, é delimitado por Rancière a partir de uma crítica fundamental à teoria Platónica da mimesis e ao seu legado nas obras de Bertolt Brecht, Antonin Artaud e Guy Debrod. A principal crítica é esta: a emancipação, no campo da arte, não deve continuar a ser pensada como uma forma de exclusão, mas antes como uma forma de inclusão – em suma, a experiência pedagógica deve ser repensada. A crítica a Platão é crucial em ambas as obras de Rancière. Neste ensaio procuramos definir, antes de mais, a própria crítica Platónica às artes como uma forma de emancipação ela mesma. Consequentemente, e reconhecendo a crítica de Platão como uma forma literária (como sendo ela própria uma obra de arte), procuramos determinar as afinidades possíveis entre as suas propostas e as de Rancière. Esta tese procura reconciliar Platão e Rancière. Ambos entendem a emancipação como uma forma específica da relação com o outro. Apesar das divergências claras que os separam, cremos, no entanto, ser possível definir uma raiz comum ao pensamento de ambos. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
restrictedAccess |
Palavras-Chave | #Emancipação #Pedagogia #Arte #Crítica |
Tipo |
masterThesis |