A conversa e o relato enquanto possibilidades do comum, apartir de we aim to be amateurs (Art & Language, 1997)


Autoria(s): Ferrão, Miguel Carneiro Nogueira
Contribuinte(s)

Molder, Maria Filomena

Data(s)

15/02/2012

15/02/2012

01/04/2011

Resumo

Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Filosofia-Estética

A prática artística auto-reflexiva baseada na conversa, ainda que encenada, vem colocar um problema de interpretação nas relações correlativas entre artista e espectador, através da introdução de um elemento externo e de difícil enquadramento: o actor-mimetizador. We Aim to be Amateurs (1997), uma encenação criada pelo colectivo Art & Language, torna evidentes as possíveis interferências entre as condições do amador e do profissional, do ponto de vista do artista e do espectador, provocando uma situação de descontinuidade e intermitência, concomitante com a prática artística fundada no constrangimento, como auxílio à progressão. A busca por um corpo e uma voz, no interior da conversa ficcionada, transcrita, gravada e reproduzida para ser de novo encenada, revela-se um percurso pela contínua transformação da palavra em discurso e, consequentemente, do discurso em imagem. A conversa ficcionada pela prática artística, encarada como lugar de pseudo-agregação em que o jogo, a farsa e a falha têm um papel preponderante, implica um processo de pretensa abertura e aproximação entre os seus intervenientes. No momento em que todos aceitam as condições do jogo, o encontro parece tornar-se possível.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/7072

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Conversa #Art & Language #Amadorismo #Verosimilhança. #Promessa #Voz #Farsa
Tipo

masterThesis