A auto-eficácia dos alunos no ensino básico e o fenómeno do bullying
Contribuinte(s) |
Nogueira, João |
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Data(s) |
08/02/2012
01/09/2011
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Resumo |
Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação Especialização em Análise e Intervenção em Educação De acordo com esta investigação, que teve como proposta principal aprofundar a provável relação entre o comportamento agressivo entre pares (bullying) com auto-eficácia, foram propostas outras questões referentes aos objectivos específicos: elucidar a teoria da auto-eficácia e o bullying; perceber se existem relações entre o fenómeno bullying e auto-eficácia e verificar as possíveis diferenças de género com relação a auto-eficácia e o bullying. De seguida, foi delineado todo o percurso teórico, onde são expostos os pontos cruciais relativamente à fundamentação teórica dos principais conceitos e definições de bullying e de auto-eficácia. A amostra foi composta por 95 alunos de ambos os sexos, das turmas de 8º ano de duas escolas públicas do distrito de Lisboa. Esses participantes variam entre 13 e 16 anos. Os instrumentos utilizados foram dois questionários adaptados, respectivamente: o de bullying (vítima e agressor) de Pinheiro (2006), e o de auto-eficácia o SEQ-C ( Self-Efficacy Questionnaire for Children), Nogueira (2008). Na análise dos resultados, pode-se dizer que há uma relação significativa entre as escalas de auto-eficácia (académica, social e emocional) e o bullying. Em suma, esta pesquisa revela que ser vítima ou ser agressor, está relacionado à baixa auto-eficácia, é importante salientar, que supostamente as vítimas, na auto-eficácia académica, são mais eficazes academicamente em relação ao agressor. Em contrapartida, na auto-eficácia social, apresentam uma auto-eficácia baixa e provavelmente são inseguras e menos confiante nas relações interpessoais. Assim, pressupõe-se, que as vítimas são consideradas melhores alunos e com fortes crenças de auto-eficácia académica. Quanto aos agressores, estes associam-se a menor auto-eficácia académica, sendo, provavelmente, menos confiantes academicamente, o que leva a crer que a falta de confiança nas áreas académicas conduz a comportamentos agressivos. O agressor, na auto-eficácia social, tem maior segurança, em relação a vítima. No que se refere à auto-eficácia emocional, ambos, os actores sociais do bullying: vítima e agressor, partilham a mesma característica: são inseguros emocionalmente. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
restricted |
Palavras-Chave | #Bullying #Vítima #Agressor #Auto-eficácia #Auto-eficácia académica #Auto-eficácia social e emocional |
Tipo |
masterThesis |