Fronteiras e transições no espaço textual dos primeiros anos da academia das ciências
Data(s) |
06/02/2012
06/02/2012
1998
|
---|---|
Resumo |
pp. 47-57 Corria o mês de Dezembro de 1779 quando D. Maria I, por Aviso Régio, criou oficialmente a Academia Real das Sciencias de Lisboa, diz-se que a instâncias de seu primo, D. João de Bragança, Duque de Lafões. Além deste influente fundador, contam-se, entre os primeiros sócios efectivos, nomes ligados a uma nova postura que se afirmava com vontade de mudar a face da cultura portuguesa. São exemplo disso, o Visconde de Barbacena, o Abade Correia da Serra, o Dr. Domingos Vandelli, o Padre Teodoro de Almeida e o Padre Francisco de Foios, entre outros. O ponto de partida para a actividade da Academia das Sciencias era, aparentemente, o traçar de uma linha de fronteira com práticas proteccionistas regalistas face à cultura e à economia, proteccionismo em que a censura a vários níveis, mas sobretudo no campo editorial, era praticada pela Real Mesa Censória. No entanto, esta viria apenas a ser reformada em 1887, passando a designar-se Mesa da Comissão Geral sobre o Exame e a Censura dos Livros, que continuou em grande parte a acção anterior. |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Colibri |
Relação |
N. 11; |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |