Um caso de mortalidade diferencial urbana: a Lisboa dos séculos XVI a XIX


Autoria(s): Rodrigues, Teresa Maria F.
Data(s)

31/01/2012

31/01/2012

1996

Resumo

pp. 391-401

A forma como a morte foi sendo encarada ao longo dos séculos e das diferentes sociedades apresenta variações muito significativas, que se reflectem também de modo diferenciado, consoante os níveis culturais dos gmpos em que as mesmas se extratificam. No entanto, para além das várias percepções que dela possui o homem do passado, as formas da morte apresentam em si mesmas características de base, que se mantêm praticamente inalteráveis até à plena dissolução do mecanismo típico das sociedades de Antigo Regime demográfico, o que em Portugal ocorre já neste século. Com efeito, os níveis da mortalidade ao longo dos séculos XVI e XIX, objecto da presente refiexão, variavam em termos de intensidade, sazonalidade, causas, efeitos e gmpos de maior ou menor risco, de acordo com um modelo há muito estabelecido e que nem alguns escassos progressos verificados na ciência médica e nas condições de saúde colectiva conseguiram alterar em definito. Porém, os níveis globais que caracterizam esta variável microdemográfica pouco nos esclarecem quanto às suas diferentes formas e real impacto, até porque as mudanças foram quase imperceptíveis.

Identificador

0871-2278

http://hdl.handle.net/10362/6935

Idioma(s)

por

Publicador

Colibri

Relação

N.9;

Direitos

openAccess

Tipo

article