A mulher da roda


Autoria(s): Guimarães, Ana Paula
Data(s)

31/01/2012

31/01/2012

1996

Resumo

pp. 355-366

Não há começos nesta história. A primeira vez que é vista, a mulher vai a subir para o seu posto, uma roda. Chamamos-lhe assim: a mulher da roda. Apresentemo-la, nestes Encontros Interdisciplinares "Identidade, Tradição, Memória", através da actividade que realiza e do objecto em que a leva a cabo: uma roda de tirar água, um engenho de rega composto por um disco guamecido de alcatmzes (em barro ou folha, presos ao disco, a camba, por meio de vimes, ou ligados às penas, que se retiram quando a água do rio deixa de ter caudal suficiente para accionar a roda e esta passa a ser movida a pé) montado sobre raios, girando todo o conjunto num eixo forte, em madeira como tudo o resto. À medida da água que é preciso pôr em circulação, a mulher, agarrada às travessas, marcha sobre o rasto (estreita tábua de forro que reveste o disco) e acciona toda a estmtura.

Identificador

0871-2278

http://hdl.handle.net/10362/6931

Idioma(s)

por

Publicador

Colibri

Relação

N.9;

Direitos

openAccess

Tipo

article