O Regresso a Casa


Autoria(s): Branco Pereira, T
Data(s)

03/05/2011

03/05/2011

2009

Identificador

Enformação 2009: (12): 18-21

http://hdl.handle.net/10400.17/164

Idioma(s)

por

Publicador

Associação Científica dos Enfermeiros

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Família #Enfermagem #Comunicação #Prestação de Cuidados de Saúde #HSJ URO
Tipo

article

Resumo

Assistimos, actualmente, a uma política de cuidados de saúde hospitalares orientada essencialmente para o tratamento da doença e reabilitação da Pessoa, em que se preconizam os internamentos hospitalares cada vez mais curtos e o regresso precoce a casa. O regresso a casa é uma realidade. Uma realidade que pressupõe: acessibilidade aos cuidados de saúde; avaliação das necessidades globais; organização e prática do trabalho interdisciplinar e em parceria; adequação ao tipo e grau das limitações; focalização na reabilitação e autonomia; respeito pelos direitos, dignidade e individualidade e o envolvimento da Pessoa e família. Deste modo, várias questões se levantam ao reflectirmos sobre esta problemática: Como podemos preparar o regresso de alguém a casa se não o enquadrarmos no seu processo de reabilitação e no seu contexto familiar, reconhecendo o seu lugar, as suas interacções e as suas potencialidades? Como podemos integrar e habilitar a família para a prestação de cuidados sem a conhecermos e sem identificarmos as suas necessidades? Como pode a família cuidar, se não for cuidada?