A virtualização do arquivo
Data(s) |
19/01/2012
19/01/2012
1996
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Resumo |
pp. 95-117 A experiência que é a nossa está a passar por profundas mutações, difíceis de apreender. A dificuldade provem da rapidez com que estão a ocorrer e, principalmente, da maneira se estão incmstando em tudo aquilo que para nós parecia evidente, milenarmente aceite. E o caso do arquivo, assunto aparentemente menor e acessório. A actual profusão de referências a "files", "databases", "memória virtual", "memória Ram", etc, obriga a pensar que algo de decisivo se está a passar neste domínio. Este ensaio é dedicado à problemática do arquivo, cuja teoria está largamente por fazer', apesar de ter sido, como é sabido, um conceito essencial da arqueologia de Michel Foucault^. Para além da conservação ou da reprodução de restos ou fragmentos de uma acção já terminada, no arquivo parece estar em causa a "principialidade" da experiência (os primeiros fundamentos do agir), mas também a matericidade em que assenta todo o agir. Esta formulação deixa antever algo de inquietante. |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Edições Colibri |
Relação |
;N.9 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |