Antero de Quental e a geração de 50
Data(s) |
18/01/2012
18/01/2012
1995
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Resumo |
pp. 313-320 Antero de Quental (1842-1891) toma-se em 1865, e em 1871, arauto de uma geração que define como tendo saído decididamente e conscientemente, da "velha estrada da tradição".*^' Esta geração que, primeiro em Coimbra, com a polêmica do "Bom senso e do Bom gosto", e depois em Lisboa, com as Conferências do Casino Lisbonense se abre às novas correntes de pensamento europeu faz, também, o balanço do liberahsmo político e cultural do país retomando projectos frustrados de uma significativa geração: a de 1850. A geração a que pertencem, José FeHx Henriques Nogueira, Antônio Pedro Lopes de Mendonça e Sousa Brandão foi marcada pelos acontecimentos revolucionários europeus de 1848 e procura superar a crise do liberalismo português, no rescaldo da Patuleia e da intervenção anglo-espanhola que conduz à convenção de Gramido e põe termo à guerra civil. O que pretendo aqui apresentar é a apreciação que Antero de Quental vem a fazer de dois dos mais significativos expoentes da geração de 50: José Felix Henriques Nogueira (1825-1858) e Antônio Pedro Lopes de Mendonça (1826-1865). |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
Vol.2;N.8 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |