A critica literária após o estruturalisno
Data(s) |
17/01/2012
17/01/2012
1995
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Resumo |
pp. 139-143 Falar de pôs-esfruturalismo é referir uma fase de disseminação de conceitos e de métodos que, em grande medida, decorrem de uma relação com a análise estrutural. O que há de comum a essas análises é o princípio retórico que funda o discurso, isto é, de certa forma o regresso a Aristóteles, como o formula Michel Meyer*^' ao estabelecer a correspondência entre o esquema comunicacional de Aristóteles e de fakobson, em que há tiês elementos constantes, que ele designa como o Sujeito (Soi), a questão (as coisas de que se tiata) e o Outro (Autrui), correspondendo à primeira instância o ethos e o emissor, à segunda o logos e a mensagem e à terceira o receptor e o pathos. Buhler acrescenta uma caracterização que reforça determinados aspectos destas categorias: expressão (Sujeito), denotação (questão) e persuasão ou emoção (Oufro). Assim, temos os elementos que, para Aristóteles, estão subjacentes a cada um destes aspectos, como nota Meyer: o caracter do Sujeito (credibilidade, honra, virtude, etc.) — o ethos —, as paixões do auditório que o Sujeito tem de saber despertar, para o convencer — o pathos —, e o discurso, que em função do tema pode ser ornamental, literário ou literal — o logos. |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
Vol.2;N.8 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |