Leite de Vasconcelos e os Açores


Autoria(s): Pavão, J. Almeida
Data(s)

13/01/2012

13/01/2012

1992

Resumo

pp. 231-243

A affrmação referida em epígrafe faz-nos recordar oufra similar, a encimar a notícia publicada num jornal da Capital, quando do falecimento do notável investigador, ocorrido no ano de 1941: "Morreu um sábio". Entre a affrmação que o indicava como sábio e a asserção que o colocava como "o último sábio português", somos naturalmente levados a formular estas perguntas: Que se entende por sábio? Que razões determinaram que fosse o último sábio em Portugal?. Sabedoria entre os gregos da Antigüidade não era apenas o apetiechamento adquirido, como também o equilíbrio da reflexão sobre os factos e as coisas. O ideal da harmonia total do homem, procurado por Aristóteles, não residiria apenas na ooípia (com o adjectivo correlato aocpóo, que significava saber, mas na sua correlação com a ocoçpoaiXvri (com a adjectivo correspondente acó(ppa)v), indicativa de prudência e moderação. É a tal sabedoria popular contida nos provérbios. O propósito de organizar e metodizar o pensamento, na sua relação com a reaHdade, determinou, no Organon aristotéfico, a doufrina das categorias, comentadas e reformuladas muito mais tarde por Kant. Aristóteles proclamava, no conhecimento, o primado da observação e da experiência, muito embora na prática priorizasse a especulação e o raciocínio.

Identificador

0871-2778

http://hdl.handle.net/10362/6732

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Relação

;6

Direitos

openAccess

Tipo

article