Museu etnológico português (1893-1914). Um projecto nacional e uma tentativa de conjugação disciplinar.
Data(s) |
13/01/2012
13/01/2012
1992
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Resumo |
pp. 197-209 As décadas finais do século passado são caracterizáveis, no plano museolôgico, pela criação de um significativo conjunto de novos estabelecimentos de âmbito e importância nacionais. A esse movimento corresponde ainda a autonomização e aparecimento, no contexto museolôgico português, do domínio das ciências antropológicas e da arqueologia. Assim, a partir de 1859 é organizado um Museu de antiopologia e pré-história na Comissão dos Trabalhos Geológicos do Reino, em 1864 o Museu da Associação dos Arqueólogos e Arquitectos Civis, seguindo-se-lhe, em 1875, a do Museu Etnográfico da Sociedade de Geografia de Lisboa e, em 1884, a do Museu Nacional de Bellas Artes e Arqueologia. No âmbito imiversitário opera-se, em 1885, o desdobramento do Museu de História Natural, passando as suas secções, entre as quais a de antropologia, a constituir unidades autônomas. Pode-se assim constatar que os domínios científicos mencionados tinham então representação na maioria dos principais museus portugueses, assumindo desse modo particular importância para a anáfise do panorama museolôgico da época. |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
;6 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |