A experiência da morena nos braços de Frei João
Data(s) |
10/01/2012
10/01/2012
1989
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Resumo |
pp. 11-67 O que pode ensinar, hoje, a experiência da Morena nos braços de Frei João? Esta pergimta, naturalmente retórica, vai procurar resposta no presente trabalho, desdobrando-se em dois planos, ou, talvez, referindose apenas a duas preocupações distintas. Por um lado, a pergunta questiona o interesse do romance tradicional enquanto objecto de reflexão para a teoria hterária, isto é, trata-se de saber até que ponto o caso de envolvimento adúltero da Morena (que também é Serena, ou Mariana, ou Marflia, ou Mariquitas, ou Mariquinhas, ou simplesmente Maria, numa variação onomástica a que valerá a pena atribuir um significado), narrado em dezenas de versões mais ou menos semelhantes, se pode mostrar interessante e eventualmente exemplar no exterior das disciphnas que, por imposição institucional ou pura vocação disciplinar, se encarregam de manifestações discursivas em estado de decadência ou já plenamente desaparecidas; por outro lado, o presente trabalho vai averiguar em que medida o romance tradicional aqui estudado conta a experiência da Morena nos braços de Frei João para, através dela, ensinar qualquer coisa aos seus auditores, isto é, trata-se de saber em que medida a história nele narrada apresenta alguma exemplaridade. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
;4 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |