In oboedientia, sine proprio, et in castitate, sub clausura: a ordem de Santa Clara em Portugal (séc. xiii-xiv)


Autoria(s): Andrade, Maria Filomena Pimentel de Carvalho
Contribuinte(s)

Gonçalves, Iria Vicente

Data(s)

14/09/2011

14/09/2011

01/08/2011

Resumo

Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História (Especialidade em História Económica e Social Medieval)

A minha investigação debruça-se sobre a Ordem de Santa Clara em Portugal, apresentando a fundação e a vida dos seus mosteiros, ao longo dos séculos XIII e XIV. Assim, preocupam-me a instituição e os processos usados para implementar as primeiras comunidades, a forma como vivem a regra e expressam a sua fé. Mas, para sobreviver um mosteiro feminino tem de possuir um património - gerido em comum - e formado pela dotação inicial dos fundadores e pelos bens dos benfeitores e de todas aquelas que ingressam nos conventos. Importa ainda captar a protecção dos poderosos e o desenvolvimento de redes clientelares, que transformam o mosteiro num centro de poder, organizador da vida e distribuidor de graças e benefícios. O monaquismo feminino assume, assim, um papel activo na sociedade e contribui para uma leitura interpretativa do fenómeno religioso na medievalidade.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/6119

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Mosteiro #Convento #Claustro #Monacato feminino #Clarissas #Fundação #História das mulheres #Espiritualidade feminina #Ordens religiosas #Franciscanos #Regras monásticas
Tipo

doctoralThesis