Contribuição para o estudo da utilização de materiais fotocatalíticos para a degradação de cianobactérias e microcistinas em massas de águas naturais


Autoria(s): Bruno, Carolina de Barros
Contribuinte(s)

Santos, Maria da Conceição

Venceslau, Susana

Data(s)

12/07/2011

12/07/2011

2011

Resumo

Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para a obtenção do grau de Mestre em Engenharia do Ambiente,Perfil Engenharia Sanitária

As cianobactérias e as suas toxinas tornaram-se rapidamente em importantes contaminantes da água afectando os aspectos ambiental, social e económico da vida contemporânea. O crescente número de episódios de intoxicação relacionados com as cianotoxinas impulsionou o interesse científico pelo desenvolvimento de métodos de tratamento de água apropriados. Um processo de oxidação avançada que despertou grande interesse nos investigadores foi a fotocatálise com dióxido de titânio. É uma tecnologia pouco dispendiosa que alia características atractivas sob o ponto de vista ambiental com uma elevada eficiência de degradação de contaminantes orgânicos e facilidade de implementação e utilização. Na presente dissertação foi estudado o efeito, à escala laboratorial, da aplicação de materiais fotocatalíticos à base de dióxido de titânio irradiados com luz UV e solar sobre a microcistina-LR como opção de tratamento de água. Na primeira parte do trabalho procedeu-se à revisão extensiva das opções de gestão e tratamento para a redução de cianobactérias e cianotoxinas, dando-se ênfase ao processo de fotocatálise heterogénea. Seguidamente analisaram-se os resultados obtidos no trabalho experimental concluindo-se que, a degradação da microcistina-LR foi pouco significativa nos ensaios com radiação UV. Nestes ensaios, o elevado valor de pH, a inadequação da fonte luminosa, os tempos de exposição muito curtos e o grande volume de solução face à reduzida área superficial do catalizador poderão estar na origem da baixa degradação observada. No ensaio com radiação solar, verificou-se a ausência de degradação da microcistina-LR nas condições experimentais devido, provavelmente, à fonte luminosa utilizada que não era a apropriada para a activação do fotocatalizador. Apesar de promissor, este processo de tratamento é influenciado por inúmeros factores, pelo que é imperativo proceder à sua optimização para a obtenção de taxas de degradação aceitáveis.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/5918

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências e Tecnologia

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Microcistina-LR #Dióxido de Titânio #Remoção/degradação #Fotocatálise Heterogénea #Radiação #Imobilização
Tipo

masterThesis