Entre as dobras da solidão: diálogos órfícos entre Cesare Pavese e António Ramos Horta
Contribuinte(s) |
Costa, Paula Cristina |
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Data(s) |
14/04/2011
14/04/2011
01/09/2010
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Resumo |
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Estudos Portugueses (Especialização em Estudos Literários) À luz da experiência de Orfeu, modelo mítico e rico em interpretações, é possível percorrer o caminho de dois poetas que, de facto, não se conhecem directamente, encontrando vários pontos comuns, assim como diferenças significativas. O modelo clássico que acompanha a história literária desde os seus inícios, é renovado por Rilke, que cria um Orfeu feito da sua propria interioridade e à luz desta tenta observar e descodificar o mundo que vê. António Ramos Rosa e Cesare Pavese são da mesma forma Orfeus, e da mesma maneira se apresentam como mensageiros de uma palavra perdida, protagonistas de uma queda interior, intermediários entre mundos: que seja noite e luz, terra e céu, homem e natureza, vida e morte. Ambos encontram na poesia a chave para comunicar com os homens, e para o fazer regressam às origens, à Natureza, à inocência. Este breve trabalho, longe de ser um estudo de influências, põe em relação duas vias poéticas através da análise da obra e a comparação sistemática dos textos, com o objectivo de alcançar uma identidade dentro da diferença e de realizar um diálogo, uma troca entre duas expressões, duas vozes e duas formas de ser poesia. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Poesia #Palavra #Diálogo #Claridade #Orfeu #Silêncio |
Tipo |
masterThesis |