O centro de arte colecção Manuel de Brito - Génese, desenvolvimento e perspectivas de crescimento da instituição


Autoria(s): Adragão, Maria del Sol Antela Pulido Garcia
Contribuinte(s)

Silva, Raquel Henriques da

Data(s)

04/04/2011

04/04/2011

01/09/2010

Resumo

Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Museologia

A presente dissertação traça uma panorâmica da conjuntura que permitiu dar acesso público à colecção privada de obras de arte de Manuel de Brito. Esta última serviu de base para a criação do Centro de Arte homónimo e núcleo museológico de arte contemporânea a funcionar nas instalações do readaptado Palácio Anjos, chalet oitocentista de referência em Algés, no concelho de Oeiras. A análise esboça, primeiramente, um retrato histórico do período em que se processa a actividade da Galeria 111, estabelecimento que granjeia notoriedade pública à família Brito e cria as condições para que, ao longo de quarenta anos, tenha reunido um dos mais relevantes acervos de arte contemporânea portuguesa. Nesta contextualização incluem-se as circunstâncias políticas do período marcelista, o take-off do mercado de arte em Portugal, a inclusão no circuito internacional de feiras de arte e, nesta linha de visibilidade crescente, as exposições internacionais que deram reconhecimento à colecção. Culminamos com a caracterização estético-histórica e numérica das aquisições, para uma visão global do acervo que servirá de base de trabalho à futura instituição museológica. Num segundo bloco, centramo-nos na categorização do perfil do Centro de Arte Manuel de Brito tendo em conta as particularidades da localidade onde surge, Algés, e da arquitectura do imóvel que é escolhido para o albergar. Uma vez caracterizados os dois aspectos anteriores, focamo-nos nas especificidades do Protocolo assinado pela Câmara Municipal de Oeiras e pelos herdeiros do galerista, e do modo como afecta o trabalho do Centro em termos de definição tipológica, recursos humanos e oferta pedagógica do serviço educativo. O capítulo final reflecte sobre as possibilidades de crescimento do âmbito de influência da instituição, em facetas diversificadas que vão da análise das áreas expositivas ao modo como é gerido o marketing e os espaços polivalentes, com vista a tentar deslindar a importância estratégica desta unidade cultural para o cumprimento dos objectivos turísticos, que passam sempre pela catalização de novos públicos. Concluímos a reflexão com um balanço ao esforço feito nos quatro primeiro anos de trabalho do Centro de Arte Manuel de Brito, valorizando a vertente de serviço público que tem vindo a ser cumprida e sugerindo a sua potenciação através dum maior investimento na área da divulgação, na abertura do Centro de Documentação, na aposta numa política curatorial completa e diversificada e, em suma, num entrosamento cada vez maior com os públicos.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/5432

Idioma(s)

por

Publicador

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Novos centros de arte, Portugal, século XXI #Portugal #Século XXI
Tipo

masterThesis