O peregrino instruído. Em torno de um projecto de viagem setecentista
Data(s) |
15/03/2011
15/03/2011
1988
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Resumo |
Comunicação apresentada no 3," Encontro Internacional de Tomar, subordinado ao tema Odisséias Reais e Odisséias Espirituais em Julho de 1986. pp. 27-58 O século XVIII é uma época em que pode, com propriedade, falar-se —ainda que numa acepção bem diversa, por exemplo, da que comummente se aplica ao universo medieval—, da existência do horno viator. A viagem assume, com efeito, na Europa setecentísta, uma importância capital na percepção dos espaços e dos homens, na reflexão sobre analogias e diferenças, na adopção ou rejeição de modelos. A experiência inglesa de Voltaire, entre 1726 e 1728, o périplo europeu de Montesquieu, entre 1728 e 1732, a longa jornada do Cavaleiro de Oliveira são disso exemplos esclarecedores. Viagem filosófica, cultural ou pedagógica, a viagem setecentísta contribui para a construção de um cosmopolitismo europeu que as Luzes definitivamente consagrarão. É significativo, como sublinha Georges Gusdorf, que o tema da «república européia» |
Identificador |
Comunicação apresentada no 3," Encontro Internacional de 0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
;2 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |