Protagonismo da pessoa ou império das ideologias
Data(s) |
15/03/2011
15/03/2011
1980
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Resumo |
pp. 11-26 O título deste ensaio nada afirma. É uma pura interrogação. Se nós, os filósofos e os amantes da filosofia, somos freqüentemente acusados, pelos cultores das «ciências da certeza», de perguntarmos muito e de a muito pouco nos dispormos a responder, devemos começar por aceitar a relativa justiça da acusação. Para, logo de seguida, fazermos notar que a mesma, ao menos de um modo implícito, pressupõe que as interrogações inquietam; e o filósofo, ao dialogar com o mundo (o mundo das pessoas e das instituições), sabe que esse mundo que lhe preenche a inquietação fundamental, radical, do seu agir e do seu pensar, não gosta de ser inquietado, preferindo o comodismo da situação não problematizada, não questionada, feita de sempre para sempre. |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
;2 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |