Do monopartidarismo à transição democrática em Angola
Contribuinte(s) |
Matos, João Celestino de |
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Data(s) |
01/03/2011
01/03/2011
01/04/2010
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Resumo |
Tese de Mestrado em Filosofia Política A nossa dissertação analisa o tema do monopartidarismo e a transição democrática em Angola numa perspectiva africana. Parte de uma abordagem de análise sobre os movimentos nacionalistas que despertou o debate da luta ao regime colonial e, consequentemente, a luta pela libertação dos povos de África e, em particular, de Angola. A abordagem desenvolve o estudo das mutações que ocorreram do ponto de vista da questão política da construção de estados no contexto africano, que prosseguiu com o dealbar da segunda metade do século XIX e da primeira metade do XX. A análise crítica incidiu sobre as principais abordagens da questão levantada. Contextualiza as influências externas cruciais na formação e no emergir dos estados africanos em particular de Angola e dos respectivos regimes políticos pós-coloniais. O problema da conflitualidade interna dos movimentos independentistas alimentada por forças externas, é aqui tratada com detalhe para melhor compreender o modo como muitos estados africanos saídos da descolonização embocaram em guerras civis na disputa do poder, face a uma descolonização tão acelerada e desastrosa. A questão da intervenção externa das superpotências e o seu envolvimento, que fizeram de África um campo de “ensaio” e de “batalha”, que por detrás da “cortina” apoiaram e influenciaram os líderes políticos na estratégia de espalhar quer a ideologia comunista - leninista quer a ideologia capitalista. O contexto da Guerra-Fria, constitui um período fértil para esta problemática e é objecto de análise sistémica para a identificação do problema, face às ambiguidades e paradoxos, da divisão ideológica que impôs às novas soberanias africanas. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universiadade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
masterThesis |