Reterritorialização. Home e fronteiras - recursos em prol de uma estratégia de inserção no país de acolhimento.
Contribuinte(s) |
Bastos, Susana Pereira |
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Data(s) |
16/02/2011
16/02/2011
01/09/2009
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Resumo |
Apresentação do Projecto de Dissertação Mestrado em Migrações, Minorias Étnicas e Transnacionalismo O presente texto reflecte a relação entre a procura de uma nova “home” e a construção de fronteiras, como recursos de inserção, no processo de reterritorialização dos sujeitos no país de acolhimento. A reterritorialização é o processo de sedentarização dos sujeitos em mobilidade, que passa pela ocupação de um espaço – físico, geográfico, mas também construído social e subjectivamente – a partir do qual os sujeitos sediam a sua vida, reconstroem as suas identidades, as suas redes sociais, as suas actividades – profissionais, religiosas, artísticas, sociais, ou outras – no país de acolhimento. O conceito de “reterritorialização” é utilizado por Tololyan (2001), sobre o modo como algumas diásporas ou grupos diaspóricos escolhem um território, dentro do país de acolhimento para se juntarem aos seus familiares, grupos, compatriotas e aí se fixarem, constituindo uma expressiva minoria (ou maioria), a partir de onde podem iniciar as suas práticas ou actividades de grupo, como escolas, prática religiosa, estabelecimento de redes sociais, actividades económicas, práticas sociais de recordação e celebração, com vista à reprodução da cultura da diáspora a nível interno (Tololyan, 2001; Gilroy, 1994 e Safran 1991 em Mapril, 2002) e da delimitação do território para o exterior. Este processo pressupõe a utilização de um espaço territorializado, não só porque é apropriado e defendido (Hall, Edward 1966), mas também porque é um espaço delimitado, que os sujeitos particularizam (Paul-Levy, F. e M. Segaud, 1983 em Silvano, 2001) e que os particulariza num movimento de criação de vínculo mas também de construção de fronteiras e de diferenciação, com o(s) outro(s) que o delimitam, com vista à “manutenção e maximização relacional da auto-estima (ou do narcisismo) pessoal (Bastos, S. e J., 2002). Neste trabalho pretende-se analisar a relação entre “home” e fronteiras, no processo de inserção de imigrantes falantes de língua portuguesa, através da análise das narrativas de pertença de onze estudos de caso. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Socias e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Home #Fronteiras #Narrativas de pertença #Espaço Territorializado #Reterritorialização |
Tipo |
masterThesis |