Termoestabilidade da vacina contra a raiva, tipo Fuenzalida & Palacios, uso humano
Data(s) |
01/02/1992
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Resumo |
Dez lotes de vacina contra a Raiva, tipo Fuenzalida & Palacios, líquida, uso humano, produzidos no Instituto Butantan, foram estocados às temperaturas de 45, 37, 28 e 2-8ºC. Amostras de cada lote, colhidas a intervalos de tempo que variavam com a temperatura de estocagem, tiveram sua potência (valor antigênico) determinada pelo método do N.I.H. Foram consideradas satisfatórias vacinas portadoras de um valor antigênico (VA) >0,3. Foi verificado que apenas um dos lotes apresentou VA inferior ao mínimo requerido, após 2 h de exposição a 45ºC. Todos os lotes mantiveram VA satisfatório até 3 dias de armazenamento de 37ºC, enquanto que, a 28 e 2-8ºC, o mesmo ocorreu com 10 e 360 dias, respectivamente. À temperatura ideal de armazenamento (2-8ºC), 100% dos lotes retiveram a potência mínima por período de tempo mais longo (16 meses) do que o prazo de validade (12 meses), o que permite sugerir que a validade da vacina contra a Raiva, que nos países da América Latina e Caribe é de 6 a 12 meses, poderia ser ampliada para 16 meses, de modo a evitar o descarte de produto em condições de uso. |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651992000100005 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Instituto de Medicina Tropical |
Fonte |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo v.34 n.1 1992 |
Palavras-Chave | #Vacina contra a Raiva #Termoestabilidade #Potência #Valor Antigênico |
Tipo |
journal article |