A escolha de uma profissão: liberdades e restrições. Representações de alguns protagonistas - os alunos


Autoria(s): Gonçalves, Maria José
Data(s)

07/12/2010

07/12/2010

01/09/1998

Resumo

Relatório de investigação sobre as escolhas profissionais de jovens do ensino secundário

Este relatório apresenta os resultados de uma investigação realizada durante o ano lectivo de 1997/98, com o objectivo geral de obter uma compreensão aprofundada dos factores que determinam as escolhas profissionais dos jovens. Os objectivos específicos foram os seguintes: determinar os factores que, de acordo com os respondentes, foram determinantes para as escolhas das suas carreiras; determinar o papel da orientação profissional nas suas escolhas; determinar o grau de aceitação/rejeição da matemática, bem como o interesse pelo conhecimento científico e pelas novas tecnologias de informação; perceber a possível influência dessa aceitação/rejeição na escolha dos cursos; identificar os cursos que são mais procurados pelos rapazes e pelas raparigas. A investigação foi levada a cabo em duas escolas secundárias de Lisboa. A escolha destas escolas obedeceu ao seguinte critério: inquirir, dentro de uma área geográfica limitada, dois tipos de população escolar que, à partida, apresentam características socioeconómicas diferentes, como os resultados do estudo viriam a confirmar. O estudo incluiu todos os alunos do 12º ano que estavam presentes, em ambas as escolas, quando o questionário foi aplicado. Os seguintes resultados foram comuns a ambas as escolas: o peso da orientação profissional na escolha dos cursos não é significativo; as raparigas preferem os cursos tecnológicos de Comunicação e Administração, enquanto que os rapazes escolhem principalmente Artes e Ofícios, Electrónica/Electrotecnia, Construção, Informática e Mecânica; o gosto pela Matemática tem uma expressão reduzidíssima, observando-se casos em que a rejeição pela Matemática e pela Física influenciam negativamente a escolha do curso. Quanto ao ensino superior, os rapazes são maioritários na escolha da Engenharia e, com diferença menos marcante, na Arquitectura e Gestão. Só raparigas pretendem dar entrada nos seguintes cursos: Educação de Infância, Enfermagem, Matemática, Farmácia, Restauro, Relações Internacionais e Fisioterapia. Também fortemente marcados por escolhas femininas são os cursos de Biologia, Psicologia, e Turismo.

Ministério da Educação

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/4441

Idioma(s)

por

Publicador

Universidade Nova de Lisboa, Faculdade de Ciências e Tecnologia, UIED

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Áreas científicas #Escolhas profissionais #Cursos femininos e masculinos #Origem socioeconómica
Tipo

report