Sobre a construção de uma casa
Data(s) |
24/11/2010
24/11/2010
1992
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Resumo |
Antropologia Portuguesa, vol. 11, pág. 59-65; ilustr. Os emigrantes respondem à ameaça de desarticulação dos seus sistemas de representação através da criação de um novo espaço; uma utopia que se inscreve no lugar de partida. É a casa ausente, uma realidade que se constrói ao ritmo das idas e das vindas. Estas casas são o exemplo da operacionalidade que produz universos significantes a partir de fragmentos; citam os espaços ausentes ou desdobram-se nas respostas dadas a uma mesma necessidade, de forma a preservar vários saberes e hábitos (duplas cozinhas e duplas casas de banho). Ao construirem as suas casas, os emigrantes fazem exercícios de recomposição de códigos, criam novas formas de organização do habitat e, consequentemente, instauram novas formas de sociabilidade. |
Identificador | |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade de Coimbra |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Casa do emigrante #utopia #habitat #identidade #modos de vida |
Tipo |
article |