Normalização poder e saber : a genealogia dos nossos dias
Data(s) |
15/11/2010
15/11/2010
1980
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Resumo |
Revista da FCSH, N.1, 1980, pp. 245-258 Quando os historiadores das ciências ou das idéias nos propõem, nas suas interpretações, mudanças mais ou menos súbitas dos parâmetros epístemológícos, novas orientações no modo de dispor de determinados métodos, ou, quando do ponto de vista dum espírito científico, mais novo e racional, nos é apresentada a série de ingenuídades e de obstáculos epístemológícos, sugerem-nos desse modo, simultaneamente, uma história da razão e do sujeito da ciência. Forçosamente, tal história possuirá uma natureza cumulativa, centralizadora e incluirá supostos filosóficos e ideológicos de vária ordem, com traços particulares. Geralmente trata-se de uma história teleolôgica, desenvolvendo-se segundo uma determinada lógica e realizando uma finalidade. Foi com Hegel que toda a tradição racionalista ocidental, assumiu plenamente esse modelo de devir, ao qual, sem dúvida, o homem da ciência ocidental vai buscar a sua imagem. |
Identificador |
0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |