Deuses e homens - Homens e deuses e o teatro inédito de Pessoa
Data(s) |
25/10/2010
25/10/2010
1980
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Resumo |
Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, n.1(1980) Sentir-se «par dos deuses sendo homem, par dos homens sendo deus, êxul ao mesmo tempo em duas terras» (^) ê a angústia nodular das personagens de Pessoa. Chamem-se elas Fernando, Álvaro, Ricardo, Alberto. Sim, também Alberto, apesar deste os querer ensinar a todos e a si próprio a ter uma só pátria: a do visível chão firme. Todas as personagens dos dramas publicados ou inéditos são sempre mestiças de deus e de homem: as Veladoras de O Marinheiro, Fausto de Primeiro Fausto, e ainda Salomé, os A. e B. dialogantes do Jardim do Palácio, Sákyamuni, o Príncipe (^). Dos textos dramáticos inteiramente inéditos citemos Ligeia (da peça com o mesmo nome), «entre os deuses humana, entre os homens estrangeira», como a define uma nota, também inédita, do próprio Pessoa. Acrescenta ainda essa nota inédita que o tema de Ligeia ê «a imortalidade sem a felicidade. A separação dos homens sem o convívio dos deuses». |
Identificador |
pp. 25-43 0871-2778 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa |
Relação |
;N.1 |
Direitos |
openAccess |
Tipo |
article |