Imprensa: amplificador da voz feminina
Contribuinte(s) |
Pinto, Teresa |
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Data(s) |
31/12/2009
21/11/2014
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Resumo |
O diário republicano independente no advento da República apresentava na primeira página o texto que escolhemos para epígrafe. É sobejamente conhecido o alcance que a “Letra de Imprensa” sempre teve, diríamos mesmo desde Guttenberg. O poder da palavra escrita foi alvo de cobiça e objecto de tentação nos mais diversos palcos. Não estranhamos o facto de em 1907 as leis estarem a ser debatidas por homens que criticavam outros homens. O parlamento, até hoje, reveste-se de uma maioria que é masculina. Mas nesta época recuada era- o exclusivamente. No mesmo ano, é Ana de Castro Osório, na conferência feita no centro Dr. Afonso Costa, A Educação Cívica da Mulher1, quem afirma: “Tenho por costume nunca falar em público nem fazer conferências que não sejam escritas, isto por um motivo que poderão chamar vaidoso e é apenas a prova de quanto conscienciosamente me dedico à propaganda |
Identificador |
In BMRR, Percursos, conquistas e derrotas das mulheres na 1.ª República, CML, 2010, pp. 41-48 |
Idioma(s) |
pt_PT |
Palavras-Chave | #Feminismo #Sufragismo #Imprensa #1.ª República #Estudos sobre as Mulheres #Alda Guerreiro Machado #Educação |
Tipo |
other |
Direitos |
openAccess |