As pequenas diferenças excessivas


Autoria(s): Mendes, João Maria
Data(s)

06/01/2016

06/01/2016

2008

Resumo

Artigo extraído de Culturas narrativas dominantes: o caso do Cinema, Lisboa, EDIUAL, 2009.

José Gil, escrevendo em O Imperceptível devir da imanência (1) sobre a filosofia de Gilles Deleuze, evoca o trabalho inicial deste último em Différence et Répétition e em Logique du Sens (2), para se livrar da questão do fundamento ou fundamentos do pensamento autónomo: os fundamentos, entendíveis como conteúdos da heteronomia de Castoriadis, encontrar-se-iam algures num passado “imemorial”, talvez guardados pela própria Mnemósina, mas sendo apenas cognoscíveis através das sucessivas formas históricas do mito que os foram metamorfoseando, tanto a eles como a esse passado “imemorial”; situação paradoxal, portanto: os fundamentos só existem na medida em que subsiste Memória desse processo de metamorfoses que foi dando sucessivas formas a esse passado “imemorial”.

Identificador

1646-8449

http://hdl.handle.net/10400.21/5496

Idioma(s)

por

Publicador

CITECI - Centro de Investigação em Teatro e Cinema

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Deleuze #Autonomia #Poiesis
Tipo

article