Susceptibilidade de Lymnaea (pseudosuccinea) columella (Say, 1817) exposta à infecção por miracídios de Fasciola hepatica (Linnaeus, 1758)


Autoria(s): Dacal,Alfredo Raimundo Corrêa; Costa,Hélio Martins de Araújo; Leite,Antonio César Rios
Data(s)

01/10/1988

Resumo

Com o objetivo de estudar a susceptibilidade de Lymnaea (pseudosuccinea) columella de Minas Gerais, Estado onde ainda não se registraram casos autóctones de fasciolose hepática, foram utilizadas as amostras MG 1, MG 2, MG 3 e MG 4, provenientes de diferentes regiões deste Estado, para estudo comparativo com as amostras RJ e RGS procedentes dos Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, áreas de focos de fasciolose. A amostra de Fasciola hepatica utilizada era procedente de ovinos abatidos no município de Camapuã, no Rio Grande do Sul, e foi mantida em coelhos. Os moluscos foram infectados com 6, 8 e 10 miracídos por molusco, sendo estudadas as incidências de infecção e de mortalidade. Nas condições que se realizou o trabalho diante dos resultados obtidos, foram tiradas as seguintes conclusões: 1. A mortalidade dos caramujos parece não estar diretamente relacionada com a percentagem de infecção; 2. As amostras de Lymnaea (pseudosuccinea) columella de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul mostraram-se identicamente susceptíveis à infecção por Fasciola hepatica; 3. A população humana e os rebanhos bovino, ovino e suíno de Minas Gerais, particularmente aqueles do Vale do Rio Paraíba, podem ser considerados sujeitos à infecção por Fasciola hepatica.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651988000500006

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto de Medicina Tropical

Fonte

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo v.30 n.5 1988

Palavras-Chave #Fasciola #Lymnaea #Fasciolose
Tipo

journal article