Schistosoma mansoni: infecção experimental de camundongos através da orelha e quantificação do parasitismo na pele


Autoria(s): Gerken,Sílvia E.; Oliveira,Aparecida F. S.; Correa-Oliveira,Rodrigo; Mota-Santos,Tomaz A.
Data(s)

01/12/1986

Resumo

No presente trabalho, desenvolveu-se método de infecção de camundongos através da orelha e de recuperação de esquistossômulos resultantes dessas infecções. Cerca de 80% das cercarías postas em contacto com orelhas de camundongos penetraram. Destas, 30% foram recuperadas. como vermes adultos, do sistema porta. Da pele (das orelhas) as maiores recuperações de esquistossômulos ocorreram nos dois primeiros dias após a infecção. Os parasitas permaneceram nesse sítio por dois dias. No terceiro dia, os parasitas foram recuperados tanto da pele como dos pulmões. A partir do 4.° dia, foi predominante a recuperação de esquistossômulos ao nível dos pulmões. Do total de parasitas que potencialmente atingiriam o sistema porta, proporção elevada (73-80%) pode ser recuperada da pele, no segundo dia após a infecção, como esquistossômulos. Revelando-se apropriadas ao acesso, à migração no hospedeiro e às técnicas de recuperação de parasitas, sugere-se que orelhas de camundongos podem ser utilizadas como sítio de infecção para estudos que visem a análise parasitológica dos eventos iniciais da infecção em animais normais ou imunes.

Formato

text/html

Identificador

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651986000600001

Idioma(s)

pt

Publicador

Instituto de Medicina Tropical

Fonte

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo v.28 n.6 1986

Palavras-Chave #Esqustossomose experimental do camundongo #S. mansoni — Infestação experimental através da orelha #Recuperação de esquistossômulos
Tipo

journal article