Volumes e débitos expiratórios forçados em mulheres entre os 60 e os 68 anos - contribuição para o estudo dos parâmetros de referência portugueses


Autoria(s): Rendas, António Bensabat; Botelho, Maria Amália; Gamboa, Teresa
Data(s)

09/04/2010

09/04/2010

1991

Resumo

Via Pneumológica 1991; IV: 119-129

Efectuámos espirometria forçada, com pneumotacógrafo,em 92 mulheres não fumadoras que viviam autonomamente nos seus domicílios. Pela aplicação do questionário respiratório (MRC/1986), verificámos que 44 eram assintomáticas e que as restantes referiam esporadicamente dispneia ligeira (58%) ou moderada (17%), pieira isolada (8%) ou associada a dispneia (17%); nenhuma se queixou de tosse ou de expectoração; 64% referiam também patologia cardiovascular (hipertensão arterial e angor) e reumatismal (17%) medicamente controlada. A redução dos volumes com a idade foi mais acentuada do que a dos débitos e o índice VEMS/CVF passou de 74.5 entre os 60 e os 69 anos, para 70.5 na década seguinte, sendo o seu valor médio de 60.9 a partir dos 80 anos. Nas equações de regressão linear múltipla obtivemos melhores correlações com a idade, altura e peso, para os volumes do que para os débitos. No respeitante à CVF e ao VEMS os valores obtidos a partir das nossas equações foram semelhantes aos restantes estudos europeus. Os débitos instantâneos foram menores do que os obtidos a partir das equações europeias de referência (ECCS/SECA), pelo que recomendamos a aplicação das nossas equações, ou doutras que considerem factores etários e étnicos, quando se efectuem análises de curvas de débito-volume em idosos.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/3332

Idioma(s)

por

Publicador

Centro de Pneumologia da Universidade de Coimbra

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Idosos #Parâmetros Ventilatórios de Referência #Espirometria Forçada #Pneumotacografia #Fisiopatologia
Tipo

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