Suscetibilidade de "híbridos" de Biomphalaria tenagophila à cepa LE (BH) do Schistosoma mansoni
Data(s) |
01/02/1985
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Resumo |
"Híbridos" de Biomphalaria tenagophila provenientes dos cruzamentos de linhagens albinas de Belo Horizonte (BH) ou de Joinvile (SC), com melânicos de Cabo Frio (CF), do Taim (Ta) ou de Curitiba (PR), submetidos à infecção pela cepa do Schistosoma mansoni de Belo Horizonte (=LE), apresentaram os seguintes resultados: em F1, os "híbridos" TaSC, PRSC e CFTa exibiram taxas de 4,5%, 12,5% e 11,2% de suscetibilidade; em F2, todos os "híbridos" foram negativos e em F3, um exemplar albino, filho de (CFBH) ². TaBH se infectou com a LE. Dentre os controles, a B. glabrata apresentou taxas de 66,7 a 93,6% de suscetibilidade à LE e a B. tenagophila de Joinvile exibiu taxas de infecção de 17,1 e 33,3% pela cepa SJ; e os "híbridos" BHTa e BHCF, taxas de 6,0 a 53,8% também pela cepa SJ. Houve grande influência da linhagem materna nas taxas de suscetibilidade. Devido ao fato de descendentes do cruzamento de linhagens refratárias a LE (CF, Ta e BH), terem se infectado, é recomendado o uso de "híbridos" para a detecção de gens de suscetibilidade em tais linhagens. São ainda discutidas, a necessidade do uso de maior número de miracídios nos testes de infecção e a falta de relação entre a freqüência de contatos parasitas-hospedeiros e as taxas de infectividade. Considerando que estas dependem de características genéticas preexistentes na população, a cepa LE seria uma variedade genética (ou raça) distinta da cepa SJ, dotada de pouca aptidão em infectar as diversas populações de B. tenagophila, exceto a de Joinvile (SC). |
Formato |
text/html |
Identificador |
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651985000100002 |
Idioma(s) |
pt |
Publicador |
Instituto de Medicina Tropical |
Fonte |
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo v.27 n.1 1985 |
Tipo |
journal article |