Contributos para uma comparação de metodologias entre a agenda 21 local e a rede social


Autoria(s): Arieiro, Carlos Manuel Figueiredo
Contribuinte(s)

Farinha, João

Data(s)

17/09/2009

17/09/2009

2008

Resumo

Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa para obtenção do grau de Mestre em Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental

A globalização mundial é uma realidade a que todos temos que estar atentos, já que, indiscutivelmente, se reflecte no nosso espaço. As Nações Unidas em 1992, tiveram uma iniciativa que alterou todo o panorama do desenvolvimento (a Conferência sobre Ambiente e Desenvolvimento), que ficou conhecida por Conferencia do Rio 92, em virtude desta se ter realizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Um dos documentos foi a Agenda 21, que no seu Capitulo 28 dirige um desafio para que as autarquias locais elaborem as suas próprias Agendas 21. Também na década de 90 o governo português deu origem a um projecto a que chamou “Rede Social”. O seu objectivo era poder desenvolver programas sociais de uma forma participativa. Estas são duas perspectivas que se pretendem aprofundar aqui e compreender para retirar ensinamentos. Analisando-se as metodologias aplicadas na “Agenda 21 Local” e na “Rede Social” desenvolvidas no concelho de Cascais. Visa-se verificar os pontos em comum e quais as consequências das interligações entre ambos. Para tal utilizou-se a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a aplicação de um questionário efectuados a actores chave dos dois processos (Agenda 21 Local e Rede Social). O município de Cascais foi um dos primeiros a iniciar tanto a Rede Social como a Agenda 21 Local. Qualquer dos dois processos já referidos envolveu entidades governamentais e não governamentais, assim como associações e sociedade civil em geral. Os programas foram ambos inovadores, com um início muito vigoroso, com participação e interesse de todos. As metodologias de ambos os instrumentos apresentavam algumas características diferentes mas ambas desenvolviam o trabalho em equipas e envolveram a população através de processos de participação ou de questionários. A um nível mais político, o governo central em funções (1997), criou condições para que os municípios portugueses desenvolvessem todo o programa da Rede Social. Ao contrário na área do ambiente e desenvolvimento sustentável tal não foi feito. Este apoio foi fundamental para o inicio do processo da Rede Social. Em termos de trabalho é fundamental que estes dois programas se interrelacionem até mesmo na partilha da plataforma de trabalho. Este estudo vem mostrar a importância de uma definição de metodologias comuns para uma sinergia de esforços para que se possa vencer a inépcia existente actualmente, caminhando no único sentido possível, o do desenvolvimento sustentável, e como dizia Baden Powel “Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontraste..”.

Identificador

http://hdl.handle.net/10362/2055

Idioma(s)

por

Publicador

FCT - UNL

Direitos

openAccess

Tipo

masterThesis