A retórica do “não-formal” e a expansão da “forma escolar” na política de escola a tempo inteiro
Data(s) |
06/03/2015
06/03/2015
01/03/2013
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Resumo |
Na presente comunicação problematiza-se o “modelo” de operacionalização da política de escola a tempo inteiro (ETI), em particular, a tendência para uma perspetiva “escolocêntrica” que visa a monopolização, pela escola pública, da prestação de serviços educativos de caráter extracurricular e “não-formal”. Reflete-se sobre aquele “modelo” que, paradoxalmente, na sua “dimensão educativa”, se configura como preconizador de uma retórica de defesa de implementação do “não-formal” no contexto escolar, ao mesmo tempo que neutraliza essa intensão promovendo a expansão da “forma escolar” e a intensificação do “ofício de aluno”. A partir do estudo da ação do Governo na formulação e execução da política de “Escola a Tempo Inteiro”, evidencia-se que este fenómeno de “formalização” daquilo que é apresentado retoricamente como “não-formal”, emerge da tentativa de conciliação de referenciais aos quais aquela política se reporta: por um lado, o referencial de igualdade de oportunidades educativas que o Estado deve garantir através da escola pública; por outro lado, o referencial de eficácia do sistema público de educação refletido nos resultados escolares. |
Identificador |
Pires, C. (2014). A retórica do “não-formal” e a expansão da “forma escolar” na política de escola a tempo inteiro. Comunicação apresentada ao I Colóquio Internacional de Ciências Sociais da Educação e do III Encontro de Sociologia da Educação – O Não-Formal e o Informal em Educação: centralidades e periferias, Braga, março de 2013. |
Idioma(s) |
por |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Escola a tempo inteiro #Forma escolar #Educação não-formal |
Tipo |
conferenceObject |