Perspetivas dos profissinais e dos pais de crianças com incapacidades sobre autodeterminação


Autoria(s): Silva, Sandra Patrícia Duarte
Contribuinte(s)

Cadima, Joana

Data(s)

13/11/2013

13/11/2013

2013

Resumo

Mestrado em Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição

A promoção da autodeterminação dos alunos com ou sem incapacidade tem sido um tema central em diversas áreas, nomeadamente na educação especial. A autodeterminação refere-se a ações volitivas que permitem ao indivíduo escolher as suas opções e assim manter ou melhorar a sua qualidade de vida. Assim, um comportamento autodeterminado refere-se às ações que são identificadas por quatro caraterísticas: autonomia, autorregulação, pyschologically empowered e autorrealização Wehmeyer (2006). Muitos autores referem que, por mais grave que sejam as dificuldades das crianças, elas continuam a ter direito a serem o mais autodeterminadas possíveis. Estudos mostram que a promoção de autodeterminação permite de forma positiva o desenvolvimento de competências (sociais, educacionais, emocionais) de sujeitos com dificuldades graves (Wehmeyer, 2003). Concomitantemente, a autodeterminação é consistente com a filosofia de inclusão dos indivíduos com incapacidades nos diversos contextos em que estão inseridos. São várias as entidades responsáveis por estimular a autodeterminação nos indivíduos, sendo a escola e a família, pilares fundamentais na vida de uma criança, e consequentemente pela promoção de autodeterminação (Ward, 1998). No entanto, são escassos os estudos que analisaram o grau de familiaridade que os profissionais e os pais possuem sobre a autodeterminação. É assim objetivo principal desta investigação, tentar perceber quais são as perspetivas dos profissionais e dos pais de crianças com incapacidades, sobre a autodeterminação, através de um estudo quantitativo descritivo exploratório. No decorrer do estudo serão apresentados e discutidos os resultados, bem como as suas implicações no contexto de educação especial e de ambientes inclusivos.

Abstract - The promotion of self-determination in students with or without disabilities has been a central theme in several areas, especially in Special Education. Self-determination is referred to volitional actions that allow the individual to make his own choices thus maintaining or improving his quality of life. Therefore, a self-determined behavior refers to the actions that are identified by four characteristics: autonomy, self-regulation, psychologically empowered and self-realization (Wehmeyer, 2006). Several authors state that no matter how serious the difficulties of the children are, they are still entitled to be as self-determined as possible. Studies show that the promotion of self-determination allows a positive skills development (social, educational, emotional) of individuals with serious difficulties (Wehmeyer, 2003). Simultaneously, self-determination is consistent with the philosophy of inclusion of individuals with disabilities in the various contexts in which are inserted. There are several entities responsible for stimulating self-determination in individuals, school and family, the main pillars in the life of children, and consequently by promoting self-determination (Ward, 1998). However, studies that have analyzed the degree of familiarity that professionals and parents have about self-determination are scarce. Therefore, the main objective of this investigation is to try to understand the perspectives of professionals and parents of children with incapacities about self-determination, through a quantitative descriptive exploratory study. During this study, results will be presented and debated, as well as their implications in the context of special education and inclusive environments.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.22/2805

201182718

Idioma(s)

por

Publicador

Instituto Politécnico do Porto. Escola Superior de Educação

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Autodeterminação #Educação especial #Inclusão #Formação profissional #Incapacidades
Tipo

masterThesis