Gil Vicente e os sexos


Autoria(s): Vasques, Eugénia
Data(s)

25/02/2014

25/02/2014

2005

Resumo

O espectáculo Serviço D’Amores, encenado por Maria Emília Correia, que é igualmente a autora da dramaturgia, ao emergir na programação do Teatro Nacional D. Maria II como um espectáculo acessível, apelativo, vivo, colorido e aparentemente mais exercício visual e lúdico do que especulação filosófica (o que não é senão parcialmente verdade mas, mesmo que o fosse, tinha a sustentar tal opção numa leitura exegética da obra vicentina que nela vê a criação plástica mais do “ourives” do que do poeta que Vicente também foi), esconde, porém, para quem quiser atentar, uma leitura disfórica do amor, como que anunciando a posteridade vicentina no que há-de vir a ser, no final do Renascimento, com Camões, o período perturbante a que se chamou Maneirismo.

Identificador

http://hdl.handle.net/10400.21/3247

Idioma(s)

por

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Gil Vicente #Teatro #Portugal #Sexualidade #Serviço D’Amores
Tipo

article