Internacionalização da formação de professores : contributos de duas universidades portuguesas
Data(s) |
16/03/2015
16/03/2015
2014
|
---|---|
Resumo |
XII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação: Espaços de investigação, reflexão e ação interdisciplinar. Vila Real de 11 de Setembro a 13 de Setembro de 2014. A internacionalização é hoje uma prática comum no Ensino Superior, onde se tem desenvolvido com base em parcerias, intercâmbios, projetos e programas de ensino e investigação, que impulsionam a mobilidade académica, tanto de estudantes como de professores, e geram oportunidades de enriquecimento da formação e melhoria da produção científica. No caso particular da formação de professores, a internacionalização tem favorecido a divulgação de práticas pedagógicas de sucesso, implementadas em diferentes sistemas educativos, bem como a formação de quadros docentes de qualidade em países com mais necessidades nesta matéria. A presente comunicação incide sobre o contributo português para a internacionalização da formação de professores. Para o efeito, e adotando como metodologia de investigação a análise documental, deslinda-se um conjunto de iniciativas protagonizadas por duas instituições de ensino superior nesse domínio: a Universidade do Minho (UM) e a Universidade dos Açores (UAc). A primeira, uma das universidades portuguesas que mais têm crescido nos últimos anos, tem vindo a atrair centenas de estudantes estrangeiros, que frequentam cursos em várias áreas do conhecimento. A segunda tem desenvolvido algumas práticas de internacionalização cujas características devem ser analisadas no contexto da sua dimensão reduzida e do seu enquadramento geográfico muito particular. As duas universidades têm contribuído para o desenvolvimento e aprofundamento da internacionalização, sobretudo no âmbito das relações que Portugal desenvolve em duas vertentes: a vertente europeia e a vertente lusófona. No primeiro caso, dada a localização geográfica do País no continente europeu, prevalecem relações políticas e económicas com outros países europeus no quadro da União Europeia. No segundo caso, sobressaem as relações privilegiadas que Portugal mantém com países cuja língua oficial é o Português, merecendo também alguma atenção as relações com a diáspora. A comunicação organiza-se em função das duas vertentes referidas, uma vez que quer a UM quer a UAc têm operado em ambas. O principal traço distintivo entre as estratégias de internacionalização da formação de professores implementadas pelas duas instituições consiste no especial investimento da UAc na relação com instituições localizadas na América do Norte, no âmbito do eixo lusófono, o que facilmente se compreende à luz do facto de a diáspora açoriana se localizar maioritariamente nos EUA e no Canadá, e na significativa relação que a UM mantém com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Em qualquer dos casos, identificam-se alguns contributos que todo este processo tem propiciado no domínio da formação de professores. |
Identificador |
Sousa, F. e Morgado, J. C. (2014). "Internacionalização da formação de professores: contributos de duas universidades portuguesas". In Carvalho, M. J., Loureiro, A. e Ferreira, C. A. (Orgs.), Atas do XII Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação: Espaços de investigação, reflexão e ação interdisciplinar (pp. 2579-2588), Vila Real: SPCE. |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
SPCE |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Formação de Professores #Ensino Superior #Internacionalização |
Tipo |
conferenceObject |