Contando infinitos ou de como Cantor enganou o próprio Sísifo


Autoria(s): Martins, Maria do Carmo
Data(s)

07/12/2015

07/12/2015

30/01/2014

Resumo

[...]. Seguindo o senso comum, em particular que o todo é maior (ou igual) do que a soma das partes, não haverá dúvidas em afirmar que existem mais números inteiros do que números pares e que mais janelas do que quartos. Assunto resolvido! Mas, se pensarmos com um pouco mais de cuidado, há uma infinidade de números pares e uma infinidade de números inteiros positivos. Para o comprovar podemos fazer o seguinte jogo: por maior que seja o número par que eu indique, o leitor consegue sempre fornecer-me um número par maior do que aquele que referi. Para tal basta adicionar dois ao número que indiquei. O mesmo acontece para os número inteiros positivos e por isso dizemos que estes conjuntos são infinitos. Mas como determinar qual destes infinitos é maior? Fará sequer sentido comparar dois infinitos? Neste artigo irei apresentar alguns argumentos que ajudarão o leitor a raciocinar sobre este tipos de questões. [...].

Identificador

Martins, Maria do Carmo (2014). "Contando infinitos ou de como Cantor enganou o próprio Sísifo". «Correio dos Açores: ensino», 30 de Janeiro de 2014: p. 17.

http://hdl.handle.net/10400.3/3533

Idioma(s)

por

Publicador

Gráfica Açoreana, Lda.

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Georg Cantor (1845–1918) #Matemática
Tipo

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